quinta-feira, 21 de agosto de 2008

As Andorinhas de Cabul

O romance “As Andorinhas de Cabul” escrito por Yasmina Khadra trás uma história curiosa.

A trama escolhida pelo autor para relatar situações vividas pelo povo afegão submetido aos talebans envolve dois casais que destoam do relacionamento tradicional, quando os homens declaram sentimentos amorosos por suas esposas.

Nos últimos capítulos, por situações diferentes, os destinos dos casais se entrelaçam, e a maior surpresa aparece quando Mussarat, esposa de Atiq Shankat, percebe a angustia do marido por ter se apaixonado involuntariamente por Zunaira, esposa de Moshen, e decide abrir mão da própria vida para tentar fazê-lo feliz.

O autor consegue mostrar de forma sutil e inteligente que o ser humano, apesar de agir conforme os preceitos religiosos possui sentimentos inerentes à própria natureza, independente da doutrina que pratique.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Atentado na China

Dezesseis policiais morreram e outros ficaram feridos após um atentado na cidade de Kashgar, distante quatro mil quilômetros de Pequim.

O governo chinês diverge de grupos mulçumanos que querem a independência da província que abriga a cidade de Kashgar.
Divergir é um direito humano. A forma é questionável!

No livro “O Atentado" escrito por Yasmina Khadra ele cita: “Podem te tirar tudo, teus bens, teus mais belos anos, todas as tuas alegrias e todos os teus méritos, até tua última roupa – sempre restarão teus sonhos para reinventar o mundo que te confiscaram”.

Amin, o personagem que narra à história, foi surpreendido com a esposa envolvida em um atentado, que resultou na morte de dezenove pessoas, três a mais do ocorrido hoje na China.
Shiem, esposa do médico Amin amarrou bombas na cintura, tronando-se um kamikaze, e levou consigo um monte de jovens inocentes que festejavam um aniversário em um restaurante, por simples envolvimento com terroristas fundamentalistas.

Sabe-se que ao colhermos uma rosa podemos estar enfeitando uma sala, contudo estamos ajudando a destruir um jardim...
No caso de um kamikase a rosa não continua rosa, tampouco o jardim retoma a sua beleza. Todos são destruídos: os que vão e os que ficam.