O filósofo Friedrich Nietzsche disse: “É mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação”.
Este pode ter sido o motivo que levou Eliot Spitzer ex-prefeito da mais importante cidade do mundo renunciar o cargo, devido à confirmação do seu envolvimento com prostitutas, cedendo a administração de Nova York para o advogado e historiador cego David Paterson.
Alguém pode se perguntar: Como um cego vai governar uma cidade tão complexa? Segundo José Saramago em seu livro “Ensaio Sobre a Cegueira”, há uma diferença entre “ver” e “reparar”. Foi reparando que David Paterson fez as faculdades de história e direito, e conseguiu eleger-se vice-prefeito daquela cidade.
De volta ao “politicamente correto” citado por Nietzsche, poderíamos concluir que um povo não pode ser representado por alguém que não cumpra as obrigações conjugais de forma ortodoxa. Sendo esta afirmação correta, a candidata a candidata à presidência da república americana Hillary Clinton também não deveria merecer o voto daquele povo. Ela, não só perdoou Bill Clinton quando enamorou Monica Lewinsky, como, foi mantida financeira e politicamente por um marido “pecador”.
O que é mais “politicamente correto”? Escolher para candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos o senador Obama por ser negro, ou Hillary por ser mulher? Será que o Brasil deve torcer por um candidato negro ou por uma mulher? Ou estas referências não têm fundamentos quando comparadas aos interesses econômicos?
As minorias que me perdoem, mas no momento não cabe esta história, tampouco discurso ultrapassado e filosófico.
Quem pode está certo é o cantor, compositor, e percussionista Carlinhos Brown. Ao participar de uma recepção oferecida pelo governo da Bahia à Secretária de Estado Americano Condoleezza Rice, ao cumprimentá-la, ele expressou o encantamento pela sua beleza. Brown não foi “politicamente incorreto”, afinal ele deixou a excentricidade irreverente do artista aflorar. Só faltou o ministro da cultura Gilberto Gil, também presente no evento, beijar na boca e justificar que se trata de uma saudação habitual no gueto...
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