segunda-feira, 12 de maio de 2008

Encontros Culturais

Não percam....

No dia 17 de maio no Café Starbucks de Pedro de Valdivia, 239 , Providencia, realizaremos nossos “Encontros Culturais”, sempre com a Música Brasileira e sua história. Agora com "Brasil profundo : O forró, Identidades musicais mantidas e perdidas".

O que se chama hoje de forró refere-se, na verdade, a diversos ritmos nordestinos, dentre eles o baião. O forró tem enorme aceitação no Brasil inteiro, mas, assim como outros gêneros musicais, já sofre com a indústria cultural que cria grupos e bandas que diluem a influência nordestina em baladas pop dotadas de apelo comercial.

Luiz Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Foi um compositor popular. Aprendeu a ter gosto pela música ouvindo as apresentações de músicos nordestinos em feiras e em festas religiosas. Quando migrou para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive tocar em bares de beira de cais. Mas foi exatamente aí que ouviu um cabra lhe dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do distante nordeste. Pensando nisso compôs dois chamegos: "Pés de Serra" e "Vira e Mexe". Sabendo que o rádio era o melhor vínculo de divulgação musical daquela época (corria o ano de 1941) resolveu participar do concurso de calouros de Ary Barroso onde solou sua música “Vira e Mexe” e ganhou o primeiro prêmio. Isso abriu caminho para que pudesse vir a ser contratado pela emissora Nacional.

No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.
Venha saber um pouco mais do Brasil e das suas raízes musicais.

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